quarta-feira, 27 de junho de 2007

"Engordei,que legal!"

Olá,amiguinhos (sempre quis dizer isso)! Hoje começo um tópico novo aqui no blog mais ensebado do Brasil (sempre quis dizer algo envolvendo "o mais do Brasil..."),o Querido diário.

O blog (que por sinal anda bem fraquinho [preciso me dedicar mais a ele]) já tem um espaço onde comento sobre cinema e outro onde falo sobre vídeo-gueimes,mas sentia que faltava algo.Outros temas culturais,como fotografia e música serão abordados,mas precisava de um canto mais meu,onde pudesse dizer minhas abobrinhas.E aqui está ele,sejam bem-vindos ao meu Querido diário:

Querido diário,sou eu,o Gabriel (sempre quis dizer isso também!).Hoje,conversando com duas tchucas (termo ao qual me refiro às garotas em geral) que estudam fotografia comigo tive uma grata surpresa (clichêzinho básico,"grata surpresa").Falando sobre saúde uma delas disse estar chateada por ter emagrecido cinco quilos (!?!).A outra concordou,disse que também não gosta de emagrecer (!!?!!).A primeira disse que estava preocupada em ter emagrecido tanto,que suas calças não serviam mais e ficavam caindo e que fica feliz quando engorda.A segunda moça falou que acha ruim ser magrinha demais,que às vezes até a confundem,achando que ela é bem mais novinha do que é,o que a deixa louca da vida,hehe (ajuda o fato dela ser baixinha também)...

Sinceramente,me espantei e muito com a opinião das tchucas.Acho que nunca antes havia ouvido uma garota dizendo estar chateada por ter emagracido cinco (não são dois nem três,são cinco!) quilos.Sempre é o contrário: "Ai,que tudo,emagreci uns quilinhos!!!",ou "Meu Deus,é o fim do mundo,engordei 300,43 gramas!!!". Escuto muito das amigas reclamações à respeito da barriguinha que cresceu,de um regime frustrado ou sobre a eterna porradaria contra a balança.

Concordo que a boa saúde deve ser cultivada e mantida,mas gastar horrores com academia,shakes milagrosos e se privar de comer doces ou outros inimigos mortais das garotas já é exagero. De boa,thucas,homem não curte mulé magrela não.Prefere umas curvinhas,algo com mais "sustância" (e o meu medo em não saber escolher as palavrinhas e parecer machista...).Essa paranóia deve ser extinta,muitas garotas lindas por aí sofrem tentando alcançar um padrão de beleza ideal,ditado pela mídia em geral,TV,filmes,novelas e blá,blá,blá... Não vou ficar pondo culpa em ninguém,todos devem ter bom senso e saber discernir o que se vê e lê por aí.É claro que certos veículos exageram na apologia a dita "Boa forma",como certas revistas femininas,por exemplo,mas é o que eu falei,bom senso é tudo.

Abaixo colocarei trechos da matéria,que achei bem bacana,"A eterna briga com a balança ",do site Além do+:

Segundo a nutricionista Elisa Goulart, os prejuízos das loucuras para emagrecer ao organismo, são incontáveis e desastrosos. “Podem causar desde a desidratação do paciente a anemias e até câncer”, explica. A especialista ressalta que as dietas que costumam excluir do cardápio alimentos importantes para a sobrevivência humana e os remédios para emagrecer usados sem acompanhamento médico levam o corpo humano a um colapso de reações adversas. “É muito perigoso.”Contudo, mesmo sendo amplamente divulgado que o “padrão” estético é uma imposição muito mais cultural que ideal, é quase impossível encontrar, hoje em dia, alguém que não esteja insatisfeito com o peso e disposto a emagrecer.

O que na Renascença, por exemplo, mexeria muito mais com o imaginário masculino – as mulheres roliças –, atualmente é considerado excessivo e feio. Bastou a mudança de comportamento e pronto: baixa auto-estima, corrida às fórmulas milagrosas, e por aí vai. Vale tudo para empinar o nariz ao passar ao lado de um outdoor com a estampa da top Gisele Bündchen ou do galã Reynaldo Gianecchini.Segundo a psicóloga clínica Jacqueline Demes, essa busca desenfreada pelo belo pode, inclusive, levar ao adoecimento. “A mídia vende não só a imagem da beleza, como os produtos que podem levar as pessoas a conseguirem chegar a este padrão, o que fez com que hoje, querer seja poder”, explica. Para ela, as pessoas têm a referência que já está imposta à sociedade e são capazes de tudo para estar dentro dos padrões. “A beleza é bem definida e já que existem alternativas para se tornar bonito, magro, sensual, desejado, então, por quê não?”, explica.Com isso, a busca pela magreza, pela beleza e os artifícios usados pelas pessoas para se atingir o objetivo tornaram-se fatores tão preocupantes aos médicos e especialistas no assunto quanto o próprio excesso de peso. Então, como resolver esse paradoxo que mais parece uma equação? Nada de respostas complexas. É possível limar o mal que é a obesidade sem que, para isso, as pessoas lancem mão de recursos tão maléficos? “Claro que é possível. O segredo consiste na procura de profissionais competentes e determinação do paciente”, alerta a médica endocrinologista, Luciana Naves.

As loucuras são muitas, as conseqüências, também. Campeões em dividir opiniões, os remédios que ajudam a emagrecer são considerados os primeiros do ranking das “insanidades cometidas”. Não porque não possam ser usados, afinal, eles existem para isso, mas porque muitas pessoas fazem uso deles de forma indiscriminada. A culpa, então, parece ser única e exclusivamente dos pacientes, que usam e abusam da droga – muitas vezes, sem prescrição e mais ainda, sem conhecimento.O booker da agência de modelos GK International, Fernando Lackman, engordou 15 quilos na adolescência e admite que já fez inúmeras loucuras para perder o excesso de peso. “Entre as coisas que já fiz para emagrecer, considero que a mais louca, foi tomar uma fórmula que era vendida em Goiânia, que as pessoas chamavam de ‘veneno de rato’”, conta. O remédio virou febre em todo o País na década de 1980 e levou muita gente à capital de Goiás atrás das cápsulas milagrosas do emagrecimento. Até o início dos anos 2000, ainda era vendido secretamente na cidade. “Passei muito mal, mas emagreci bastante. O único problema é que depois, engordei tudo de novo”, lamenta. Hoje, com 26 anos, e já na casa dos três dígitos na balança, Fernando se arrepende de ter feito uso da “fórmula milagrosa” e culpa o remédio pela dificuldade encontrada para emagrecer. “Acho que meu organismo ficou imune a remédios. Depois da fórmula de Goiânia tomei diversos outros medicamentos, e é sempre a mesma coisa: emagrece, mas depois engorda.”Também favorável aos remédios, a dona-de-casa Sofia Vieira, 27 anos, começou a usar as drogas para inibir apetite com apenas 15 anos. “Era muito complexada e até parei de estudar por um ano de tanta vergonha que tinha por ser gorda”, conta. Na época, pesando quase 100 quilos, Sofia emagreceu cerca de 30 com a ajuda de remédios. “As conseqüências foram terríveis, tive taquicardia, sono, além de depressão”, lembra a dona-de-casa que, aos 17 anos, voltou a engordar e, de lá para cá, já cometeu inúmeras outras loucuras para emagrecer.

Pois é,viu,Querido diário,tem até menino no meio disso tudo?O problema da briga contra os quilinhos extras não se restringe apenas ao público feminino.

Mas é isso aí,já tem coisa demais aqui,os internautas mais vagabundos dirão ter preguiça em ler o post,mas foda-se! Lobatão já dizia,um país se faz com homens e blogs,e quem não lê tudinho leva castigo da mamãe!

PS :Já que citei as famosas revistas femininas,vai aí o link com a melhor de todas,Amélia.
http://img109.imageshack.us/img109/9203/revista4xn.jpg

Um comentário:

Ramon Mineiro disse...

Pois é...quem sabe o que passa na cabeça dessas mulheres...

Nem o Brazinha sabe!!